A prisão do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, gerou uma breve sensação de alívio em meio a um escândalo financeiro que causou perdas bilionárias a diversas instituições. A tentativa de fuga para Dubai, frustrada pela detenção, alimentou a esperança de que o responsável arcaria por seus atos.
No entanto, a expectativa durou pouco. Vorcaro foi libertado em tempo recorde por uma desembargadora com histórico de envolvimento em outras irregularidades. A decisão levantou questionamentos sobre a imparcialidade do julgamento, especialmente considerando o histórico da magistrada.
A celeridade na soltura do bilionário contrasta com a situação de outros casos de grande repercussão. A comparação com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, sentenciado a 27 anos de prisão em regime fechado, intensifica o debate sobre a aplicação da justiça. Bolsonaro, que governou o país por quatro anos sem acusações de desvio de verbas públicas, enfrenta agora uma pena severa, o que causa estranheza a muitos.
A decisão judicial de soltar Vorcaro, embora deva ser respeitada, levanta sérias dúvidas sobre a lisura do processo, principalmente quando comparada com outros casos de grande visibilidade. A disparidade de tratamento entre os dois casos alimenta a percepção de que a justiça pode não estar sendo aplicada de forma equânime.
Fonte: pleno.news