O cantor Thalles Roberto se viu no centro de uma controvérsia após sua apresentação na 29ª edição da Marcha para Jesus, realizada em Imperatriz, no Maranhão, durante o feriado da Consciência Negra. O evento, que reuniu um grande público, teve um momento inesperado que rapidamente ganhou destaque nas redes sociais: o artista cantou o hino do Flamengo durante sua ministração.
A atitude gerou reações mistas entre os presentes. Parte do público demonstrou desconforto com a escolha da música, considerando que um hino de time de futebol não se alinhava com o propósito do evento, dedicado à adoração e à fé.
Nas redes sociais, diversos usuários expressaram sua opinião, argumentando que, em algumas denominações, o futebol pode ser visto como uma forma de “idolatria” e, portanto, não deveria ter espaço em um momento dedicado a Deus. Um internauta chegou a citar versículos bíblicos para justificar sua indignação, ressaltando a importância de não amar o mundo.
Por outro lado, muitos participantes não viram problema na atitude do cantor. Para esse grupo, o momento foi apenas um instante de descontração que não comprometeu a essência do evento. Alguns defenderam Thalles Roberto, afirmando que as críticas eram exageradas e revelavam falta de maturidade espiritual. Um seguidor comentou que o “policiamento” era desnecessário e que o impacto positivo das músicas do cantor na vida de muitas pessoas não deveria ser ignorado.
A cena viralizou e reacendeu debates sobre limites, postura e discernimento em eventos religiosos, especialmente quando artistas incluem elementos seculares em programações focadas em louvor. Enquanto alguns consideram as críticas exageradas, outros veem o episódio como um alerta sobre a importância de preservar o caráter espiritual da Marcha para Jesus. O incidente levanta questões sobre a linha tênue entre a expressão pessoal e a adequação ao contexto religioso em eventos de grande porte.
Fonte: folhagospel.com
